quinta-feira, 28 de março de 2013

Não deixa de ser uma história de amor.

Há 5 minutos atrás sabia exatamente o que aqui queria escrever. Já pensava no assunto há dois dias. Queria-vos falar de histórias de amor, daquelas que alimentam a imaginação, tranquilizam o espírito, acalentam o coração. Queria-vos falar do quão romântico é o Nicholas Sparks e tecer mil e um elogio a mais uma das suas obras. Não é que a vontade de o fazer tenha desaparecido mas fui tomada por um conjunto de fotos. Entorpeceram-me.

Não é a história da Jamie e do Landon, que viveram um amor para recordar, nem da Allie e do Noah, que têm um diário da sua paixão, muito menos a história da Savannah e do seu dear John. É a história da Jennifer e do Angelo, um casal com uma história (infelizmente) igual à de tantos outros: uma união recente, feliz, que se vê obrigada a travar uma luta contra o cancro (da mama). Batalhas repetidas, umas ganhas, outras perdidas, registadas por uma máquina fotográfica, a de Angelo. O marido de Jennifer captou, durante cinco anos, momentos de angústia, dor e tormenta. Dadas as circunstâncias, as duras circunstâncias, o resultado final é arrepiante. Porém, estranhamente, as imagens não despertam o sentimento de pena, e também não acredito que fosse este o sentimento que o marido quisesse acicatar. Estas fotografias só reforçam o que para muitos já é a maior de todas as certezas: na dor, o amor é o melhor de todos os bálsamos.










 



 
Andreia Moreira

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